Foto: Reprodução |
No mais recente exemplo de ameaças à segurança cibernética, o renomado professor e youtuber Marcel Albuquerque se tornou vítima de um golpe de portabilidade, resultando na perda de sua linha telefônica e acesso a diversas redes sociais. O ataque se desenrolou com uma interrupção no acesso à internet, seguida pela desconexão da linha e uma mensagem suspeita sobre alteração de plano. A situação piorou quando perdeu acesso ao Instagram e WhatsApp.
O golpista, usurpando a identidade de Marcel, postou recomendações de investimentos em seu perfil, abusando da confiança de seus seguidores. O ocorrido levanta preocupações quanto à segurança dos dados pessoais. Especialistas sugerem que os criminosos utilizaram dados como CPF e número de telefone para realizar a portabilidade ilegal e se apossar da linha.
Marcel é membro da equipe de Felipe Neto, um influenciador com milhões de seguidores. Após o incidente, Felipe Neto demandou ação das autoridades e empresas de telecomunicações, incentivando medidas de prevenção contra golpes. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) respondeu ao apelo, afirmando que trabalha na melhoria dos procedimentos de portabilidade.
Embora Marcel tenha recuperado sua linha e parte de suas redes, o golpe expõe a vulnerabilidade dos dados pessoais. A Anatel, no entanto, implementou recentemente uma etapa adicional de confirmação durante a portabilidade, buscando elevar a segurança do processo. As operadoras de telecomunicações também se esforçam para combater fraudes, mas a batalha contra ameaças digitais é contínua.
A lição é clara: proteger-se é crucial. Marcel alterou suas práticas de segurança, optando por aplicativos de autenticação em vez de depender apenas de SMS. Usuários são aconselhados a desconfiar de comunicações não solicitadas, ativar autenticação de dois fatores e adotar medidas de segurança de dados, como reconhecimento facial.
Em um ambiente digital em constante evolução, a segurança deve ser prioridade. A Anatel encoraja vítimas de fraudes a registrar ocorrências na Polícia Civil, enquanto as empresas de telecomunicações tomam medidas para proteger a identidade dos usuários. Apesar das ameaças, a conscientização e medidas proativas podem impedir futuras violações de segurança.
Fonte: Agência Brasil - Reportagem por Sabrina Craide, Edição por Carolina Pimentel.
0 Comentários