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Foto: Reprodução |
Em uma sequência de eventos chocantes, Alicia dos Anjos Santos, de 22 anos, enfrentou um destino trágico apenas 14 horas após a morte de seu esposo no presídio de Itabuna. O terrível episódio ocorreu na noite do último sábado (12), em Coaraci, lançando uma sombra de violência sobre a região.
Alicia dos Anjos Santos foi cruelmente assassinada a tiros em frente a uma igreja, deixando a comunidade local atônita e horrorizada. Testemunhas relataram que os agressores invadiram o local, desferindo cinco tiros fatais - três nas costas e dois na cabeça. O ato inescrupuloso foi indiscutivelmente planejado com a intenção de ceifar a vida da jovem.
Os indícios encontrados no local do crime, como cápsulas de munição calibre .380, sugerem uma execução meticulosa, possivelmente ligada a uma disputa entre facções criminosas que assola a região cacaueira. A violência, alimentada por vinganças e rivalidades pelo controle do tráfico de drogas, tem resultado em tragédias como a de Alicia e outras já documentadas.
Coaraci testemunhou a ocorrência de dois homicídios em menos de 24 horas, gerando suspeitas de que poderiam ser retaliações às mortes ocorridas no presídio de Itabuna. A cidade, sob o domínio da facção criminosa Raio B TD1, é um terreno fértil para conflitos e atos de extrema brutalidade.
Alex Nogueira, que encontrou seu trágico fim dentro das paredes do presídio, estava cumprindo pena por envolvimento no tráfico de drogas e apontado como mandante da execução de Ocimar Sousa da Luz, conhecido como "Branco". Os registros indicam que Alex estava associado a diversos outros crimes em Coaraci. A delegada Ana Cristina, responsável pelo inquérito, enfrenta o desafiante dever de esclarecer essa teia de eventos interligados.
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