Foto: Reprodução |
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta quinta-feira (24) para desarticular um grupo especializado em fraudes relacionadas ao Programa de Integração Social (PIS) e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP). Além disso, o grupo é acusado de realizar contratações fictícias de funcionários públicos. A ação mobilizou quarenta agentes da PF e resultou na execução de nove mandados de busca e apreensão em oito cidades dos estados da Bahia e Piauí. O prejuízo financeiro causado pelas fraudes ainda não foi divulgado.
As buscas e apreensões ocorreram nas cidades de Xique-Xique, Jacobina, Baianópolis, Mansidão, Buritirama, Cotegipe e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e no município de Júlio Borges, no Piauí. A investigação foi conduzida pelo Núcleo de Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Delegacia de Polícia Federal em Barreiras (DRCC/DPF/BRA/BA) e identificou um esquema criminoso que envolvia a contratação fictícia de funcionários por prefeituras municipais.
Os indivíduos envolvidos na fraude estão sendo investigados por estelionato majorado, inserção de dados falsos em sistemas de informações e participação em organização criminosa. As penas acumuladas pelos crimes podem chegar a 28 anos de reclusão. De acordo com a Polícia Federal, as investigações revelaram o cadastramento fraudulento de trabalhadores rurais da região em vínculos de emprego urbano com entidades públicas. Esses cadastros fraudulentos resultaram na obtenção irregular de direitos trabalhistas e sociais.
A operação foi batizada de "Arcanaum", um termo que, segundo a PF, denota conceitos de segredo e mistério. Essa escolha de nome se deve à forma como o grupo criminoso atuava, aproveitando-se do acesso restrito a sistemas de informações e do conhecimento contábil e burocrático para cometer os crimes.
0 Comentários