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Na madrugada de sexta-feira, 25 de agosto, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), localizada em Salvador, aprovou um projeto de pagamento dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef). O projeto gerou debates acalorados e contou com a participação de 54 deputados estaduais. Notavelmente, o projeto foi aprovado sem a inclusão de juros, apesar da pressão da bancada de oposição e do PSOL, que defendiam o pagamento dos juros aos educadores.
O projeto de pagamento dos precatórios do Fundef foi aprovado com uma maioria de votos, tendo a emenda que propunha o pagamento dos juros aos educadores sido rejeitada pelo relator, o deputado governista Vitor Bonfim (PV). Este projeto prevê o abono, que é caracterizado como indenizatório e sem incorporação na remuneração, aposentadoria e pensão dos beneficiados. Esse abono é resultado da complementação do Fundef.
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A sessão na Alba foi descrita como "acalorada" devido à divergência de opiniões entre os parlamentares. A bancada de oposição e o PSOL se manifestaram contra a aprovação do projeto sem os juros, argumentando que os educadores deveriam receber esses acréscimos.
O governo estadual, em consonância com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), defende a não inclusão de juros no pagamento dos precatórios do Fundef. Essa posição é contrária às reivindicações dos professores da rede estadual de ensino, que paralisaram as atividades há uma semana como forma de pressionar pelo pagamento dos juros e correção monetária.
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