Publicado hoje na revista The Lancet, um estudo envolvendo 114 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências da ONU prevê que as mortes relacionadas ao calor extremo podem aumentar quase cinco vezes nas próximas décadas. Caso a temperatura global aumente em 2ºC em relação ao período pré-industrial até o final do século, as mortes ligadas ao calor podem crescer em 4,7 vezes até 2050.
Com um aquecimento de cerca de 1,1ºC, as pessoas já enfrentaram, em média, 86 dias de temperaturas perigosas para a saúde entre 2018 e 2022. Os especialistas alertam que, sem ações efetivas contra as mudanças climáticas, a saúde global corre sério risco, destacando que o calor é apenas um dos fatores, com doenças transmitidas por mosquitos e a ameaça de secas intensificando o quadro.
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