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Foto: Reprodução |
Fundada em 16 de setembro de 1960, a Auto Viação Camurujipe, uma empresa tradicional no transporte rodoviário de passageiros na Bahia, está prestes a encerrar suas operações no sistema regular. As informações obtidas junto ao Grupo Brasileiro revelam que, a partir do primeiro dia de 2024, as linhas da Camurujipe serão repassadas para duas empresas do grupo: Cidade Sol e Rota.
A substituição, marcada para a virada do ano, seguirá um modelo semelhante ao ocorrido com a Santana, onde parte da frota da Camurujipe será integrada às frotas das empresas Cidade Sol e Rota. Além disso, os funcionários da Camurujipe também serão absorvidos pelo novo operador, garantindo a continuidade do emprego para muitos profissionais.
Atualmente, a Auto Viação Camurujipe opera em linhas que conectam diversas cidades do sul, baixo sul, sudoeste baiano e vale do Jiquiriçá. As duas principais rotas partem da capital baiana em direção às cidades de Jequié e Vitória da Conquista. A empresa possui uma frota composta por 157 veículos, distribuídos em 07 garagens na Bahia, e mantém mais de 50 agências de vendas em 62 cidades baianas.
Com o encerramento das operações no transporte intermunicipal, o Grupo Brasileiro, controlador da Auto Viação Camurujipe, planeja redirecionar seus esforços para uma operação mais enxuta no segmento de fretamento e turismo. Nesse contexto, a frota das empresas Cacique e RD será fundamental. A absorção dos 157 veículos da Camurujipe posicionará o Grupo Brasileiro como um dos maiores frotistas nordestinos, totalizando uma frota superior a mil ônibus.
De acordo com o diretor do Grupo Brasileiro, Marcio Geraldo Carletto, as empresas Rota e Cidade Sol, antes do repasse das linhas da Camurujipe, já contavam com uma frota combinada de 800 veículos, sendo 450 pertencentes à Cidade Sol e 350 à Rota. Com essa fusão, o grupo pretende fortalecer sua presença no mercado de transporte rodoviário na região nordeste do Brasil.
Essa mudança estratégica não apenas redefine o cenário do transporte rodoviário na Bahia, mas também destaca a necessidade constante de adaptação e reestruturação das empresas no setor, especialmente diante de desafios e mudanças nas demandas do mercado e nas regulamentações governamentais.
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