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Cientistas anunciaram oficialmente nesta terça-feira (9) que o ano de 2023 entrou para os registros como o mais quente já registrado na história. De acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, a temperatura média global foi 1,48 ºC acima das médias do período pré-industrial, quando a humanidade intensificou o uso de combustíveis fósseis.

Este dado é alarmante, ficando perigosamente próximo do limite crítico de 1,5ºC de aquecimento médio, considerado pelos cientistas como o ponto de virada para as consequências climáticas mais graves. Em termos práticos, o planeta encontra-se à beira do abismo climático, enfrentando a iminência de mais ondas de calor extremo, enchentes devastadoras e secas, como a que assolou a Amazônia no ano passado, além do risco de elevação dos níveis dos oceanos, ameaçando a existência de várias ilhas. A urgência em conter o aquecimento global torna-se cada vez mais evidente diante das potenciais catástrofes que aguardam a humanidade.