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Um estudo recente, publicado nos Proceedings of the National Academy of Sciences, revela que os chimpanzés, nossos primos primatas mais próximos, exibem uma memória notável, rivalizando até mesmo com a dos humanos. A pesquisa lança luz sobre a capacidade desses animais de lembrar-se dos rostos de amigos e familiares por décadas, desafiando a crença de que a memória social de longo prazo é exclusiva dos humanos.

Em um exemplo emocionante, Louise, uma bonobo separada de sua irmã e sobrinho por 26 anos, reconheceu-os instantaneamente em uma tela de computador. Frans de Waal, primatólogo da Universidade de Emory, destaca a notabilidade da descoberta, contrastando com a limitada capacidade humana de lembrar-se de indivíduos após duas décadas. Essa pesquisa sugere que os animais podem possuir memórias intricadas além do que se reconhecia anteriormente, instigando uma reavaliação das capacidades cognitivas dos primatas.