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Foto: Reprodução |
De acordo com a análise da SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Fazenda, brasileiros com renda média mensal de R$ 4 mil enfrentam a mesma tributação de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que aqueles que ganham R$ 4,1 milhões mensais. Embora a alíquota efetiva para o primeiro grupo seja de 1,73%, comparada a 1,76% para o segundo, a semelhança indica que, para os 3.841 contribuintes mais ricos, a premissa de tributar mais quem ganha mais não se aplica. O governo atribui essa disparidade à isenção de lucros e dividendos, agravando a desigualdade. O Relatório da Distribuição Pessoal da Renda e Riqueza da População Brasileira revela essas disparidades e destaca a necessidade de reforma no Imposto de Renda, incluindo a discussão sobre a taxação de lucros e dividendos. A participação de mulheres na declaração de patrimônio é de 29%, apresentando uma disparidade ainda maior entre os gêneros, com mulheres enfrentando uma carga tributária mais elevada, representando 59,4% da renda tributável em 2021, enquanto os homens representaram 49,5%.
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