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Na última quarta-feira, dia 6 de março, o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) assumiu a presidência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados com uma votação que chama a atenção pela sua baixa aprovação. Segundo informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, Ferreira teve a pior votação na comissão desde 2013.

Com um histórico sem apresentar projetos sobre o tema, o deputado recebeu apenas 22 votos favoráveis, com 15 votos em branco, totalizando um apoio de 59,5%. Esse resultado coloca Nikolas Ferreira entre os três eleitos para a comissão nos últimos anos que receberam um apoio inferior a 90%, ao lado de Kim Kataguiri (União-SP), em 2022, e do ex-deputado Caio Narcio, com 80,8%.

O desempenho de Ferreira na votação desperta questionamentos sobre sua capacidade de liderar uma das comissões mais importantes da Câmara dos Deputados, especialmente em um momento crucial para o debate e formulação de políticas educacionais no Brasil.

Em sua primeira declaração após assumir o cargo, Nikolas Ferreira enfatizou a intenção de promover um ambiente de debates pluralistas e realizar audiências públicas para fiscalizar a educação no governo atual. Segundo ele, a comissão será um espaço de diálogo e reflexão sobre as questões educacionais do país.

Porém, a baixa votação obtida pelo deputado coloca em dúvida sua capacidade de liderar efetivamente essa importante comissão parlamentar, levantando questionamentos sobre sua representatividade e legitimidade diante dos desafios educacionais enfrentados pelo Brasil.

Diante desse cenário, cabe acompanhar de perto as próximas ações e posicionamentos do deputado Nikolas Ferreira à frente da Comissão de Educação, bem como o impacto que sua liderança terá no cenário educacional do país.