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Pai que matou filha cumprindo pena por crimes anteriores fora das grades

Um crime chocante abalou a sociedade recentemente, quando um pai confessou ter esganado sua própria filha durante uma discussão. O acusado, Wellington da Silva Rosas, já cumpria pena fora da prisão por crimes de roubo e tráfico de drogas, após a Justiça considerar que ele havia controlado sua "agressividade". Rosas, insatisfeito com o término de seu relacionamento, cometeu o ato brutal como forma de vingança contra a mãe da vítima.

Segundo relatos da delegada responsável pelo caso, Rosas admitiu o crime, revelando detalhes perturbadores sobre como estrangulou a filha e posteriormente desfez-se do corpo. A investigação revelou que o acusado havia saído com o corpo dentro de uma caixa, solicitando a um andarilho para incendiá-lo em uma rua da cidade.

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O mais alarmante é que Rosas estava cumprindo a pena em regime aberto desde abril de 2023, graças à progressão de regime concedida pela Justiça devido ao seu "bom comportamento". Ele foi autorizado a viver em um apartamento e trabalhar em uma doceria nas proximidades. Entretanto, sua história criminal, marcada por assaltos violentos e tráfico de drogas, levanta questões sobre as decisões judiciais em casos semelhantes.

O trágico desfecho desse caso evidencia a complexidade do sistema prisional e as dificuldades enfrentadas pelo judiciário ao lidar com indivíduos com histórico de crimes violentos. A comoção causada pela perda precoce da jovem e a indignação diante da liberdade concedida a um criminoso condenado lançam luz sobre a necessidade de uma análise mais rigorosa das políticas de progressão de regime e da reinserção de ex-detentos na sociedade.