Foto: Reprodução


Na Bahia, quadrilhas especializadas em sequestros de ciganos exigem resgates que variam de R$ 500 mil a R$ 1 milhão para libertar suas vítimas. A comunidade cigana, conhecida por sua prosperidade, tem sido alvo frequente desses criminosos. Recentemente, um cigano de Ibirataia foi sequestrado e só foi libertado após o pagamento de R$ 150 mil por sua família, destacando a vulnerabilidade dessa comunidade a esses crimes.

VEJA A MATERIA COMPLETA AQUI

A exposição de bens valiosos nas redes sociais torna os ciganos alvos fáceis para as quadrilhas. "Os casos estão ligados ao fato de os ciganos serem bem-sucedidos e gostarem de exibir veículos caros e joias", explica Rogério Ribeiro, presidente da Rede Brasileira dos Povos Ciganos (RBPC). Somente este ano, a RBPC registrou quatro sequestros e duas extorsões, com valores de resgate geralmente negociados entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, além de joias e outros bens.

VEJA A MATERIA COMPLETA AQUI

Apesar da gravidade dos casos, muitos ciganos relutam em registrar ocorrências, dificultando a ação policial. "A polícia trabalha com demanda, e sem registros, não temos elementos para atuar", afirmou o delegado Adailton Adan. A RBPC lançou a campanha "Ciganos, não se calem! Façam o B.O" para incentivar as denúncias e combater a impunidade. A cooperação da comunidade é essencial para desarticular essas quadrilhas e garantir a segurança dos ciganos na Bahia.