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Nesta quinta-feira (04), o dólar apresentou uma forte queda devido ao feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, que reduziu a influência externa, e ao alívio nas tensões políticas no cenário doméstico. O anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre um corte de R$ 25 bilhões em despesas e o compromisso do governo com a meta fiscal trouxeram tranquilidade aos mercados. A moeda americana caiu 1,47%, sendo cotada a R$ 5,4865, e chegou a R$ 5,4663 na mínima do dia.

Na quarta-feira (3), o dólar já havia registrado uma queda de 1,71%, cotado a R$ 5,5683, resultando em uma queda acumulada de 0,36% na semana e no mês, embora ainda mostrando alta de 14,75% no ano. A melhoria nas perspectivas fiscais ajudou a reverter parte das altas recentes da moeda, que haviam sido impulsionadas por críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e ao seu presidente, Roberto Campos Neto.

O Ibovespa também refletiu o clima mais favorável, subindo 0,41% e atingindo 126.183 pontos. Na véspera, o índice teve alta de 0,70%, chegando a 125.662 pontos, acumulando uma alta de 1,42% na semana e no mês. A combinação de menor pressão política e um compromisso renovado com o equilíbrio fiscal reforçou a confiança dos investidores no mercado brasileiro.