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Uma mulher de 50 anos, que foi mantida em condições de escravidão por 44 anos em Porto Seguro, na Bahia, receberá uma indenização de R$ 500 mil. O valor foi acordado entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a família da ex-patroa, após a mulher ter trabalhado desde a infância sem remuneração, apenas com moradia e alimentação. O pagamento deve ser realizado até fevereiro de 2025, a partir da venda de dois imóveis da família. Após anos de maus-tratos e sem acesso à educação, a mulher agora está empregada formalmente e estuda à noite. O caso evidencia a luta por dignidade e justiça em relações de trabalho.