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Os Estados Unidos alertaram Israel nesta quarta-feira (9) sobre os riscos de uma ofensiva militar no Líbano que se assemelhe àquela em Gaza. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, enfatizou que qualquer ação militar não deve resultar em destruição e sofrimento semelhantes ao que ocorre em território palestino. A advertência veio após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçar o Líbano, instando os libaneses a se livrarem do Hezbollah para evitar uma guerra devastadora.

Netanyahu, que já havia prometido ataques contínuos ao Hezbollah, está sob pressão internacional para limitar os danos aos civis no Líbano. O presidente americano, Joe Biden, conversou com Netanyahu pela primeira vez em semanas, pedindo que a operação militar se concentre em minimizar o impacto humanitário. Enquanto isso, a situação se agrava com a escalada de ataques aéreos israelenses que já causaram milhares de mortes, tanto em Gaza quanto no Líbano.

A tensão entre Israel e o Hezbollah aumentou nos últimos dias, com ataques mútuos resultando em mortes de civis em ambos os lados. As consequências do conflito continuam a afetar a população civil, com milhares de deslocados e um cenário humanitário crítico. À medida que os líderes buscam uma solução, a pressão internacional cresce para evitar uma nova crise de proporções ainda maiores na região.