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O bairro de Panyu, em Guangzhou, na China, abriga milhares de fábricas que abastecem a gigante de fast fashion Shein, com um ritmo de trabalho incessante. Trabalhadores enfrentam jornadas de até 75 horas semanais, muitas vezes violando as leis trabalhistas locais. A empresa, que se tornou um império global em poucos anos, é acusada de explorar uma força de trabalho migrante que, em sua maioria, ganha salários baixos, com muitos sendo pagos por peça produzida. Embora a Shein afirme investir em governança e conformidade, investigações e relatos de trabalhadores apontam para longas horas e condições precárias. A ascensão da marca, impulsionada por preços baixos e uma vasta produção, gera polêmica sobre os direitos dos trabalhadores.