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Foto: Reprodução |
Cenário crítico revelado por dados da Sesab expõe falhas estruturais e falta de equipes médicas.
O índice de mortalidade fetal na Bahia está em alta e gera alerta. Segundo o Boletim Epidemiológico da Sesab, divulgado em dezembro de 2024, mais de 13,6 mil crianças morreram entre 2019 e 2023. A situação, agravada por deficiências graves nas maternidades públicas, levou o Conselho Regional de Medicina (Cremeb) a lançar uma campanha de conscientização.
Durante fiscalizações em oito hospitais, o Cremeb encontrou falta de UTI neonatal, escassez de profissionais e precariedade de equipamentos. O presidente do Conselho, Dr. Otávio Marambaia, lamentou o quadro: “A Bahia ocupa um lugar vergonhoso. Estamos ceifando vidas antes mesmo que elas comecem.” Embora quase 2 mil sindicâncias tenham sido abertas no período, menos de 10% envolviam obstetrícia — e a maioria foi arquivada por falta de indícios.
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