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Defesa do ex-presidente alegou que depoimento de Cid seria falso, mas STF manteve validade da colaboração premiada

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (17) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para anular a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo. A solicitação foi apresentada após a revista Veja divulgar supostas mensagens que indicariam mentiras no depoimento de Cid.

A defesa de Bolsonaro protocolou o pedido nesta segunda-feira (16), argumentando que as revelações descredibilizariam a delação e comprometeriam a legalidade do processo. No entanto, Moraes decidiu manter a validade da colaboração, peça-chave nas investigações sobre uma possível tentativa de golpe de Estado.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Bolsonaro criticou duramente a decisão. “As mensagens de Mauro Cid divulgadas pela Revista Veja escancaram o que sempre dissemos: a ‘trama golpista’ é uma farsa fabricada em cima de mentiras”, escreveu, reforçando o discurso de perseguição política por parte da esquerda.