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Foto: Reprodução |
Resgates ocorreram em Várzea Nova e Gentio do Ouro; trabalhadores viviam em condições desumanas, sem proteção, higiene ou salário digno.
A situação era crítica: a água para consumo era armazenada em galões de produtos químicos, e muitos trabalhadores usavam sacolas plásticas como calçados. Em Gentio do Ouro, eles realizavam suas necessidades no mato e tomavam banho com baldes improvisados. A alimentação era mal armazenada, o que causava mal-estar. Em um dos casos mais graves, um trabalhador perdeu dois dedos ao manusear máquinas sem proteção adequada.
Além das condições precárias de vida, os trabalhadores recebiam menos que o salário mínimo e exerciam funções de risco. O Ministério do Trabalho segue investigando os responsáveis e promete responsabilização legal dos envolvidos. O caso reforça a urgência de combater o trabalho escravo contemporâneo e garantir condições dignas aos trabalhadores rurais da Bahia. As ações do MTE devem continuar em outras regiões do estado.
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