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Tel Aviv / Teerã — O confronto entre Israel e Irã entrou neste domingo, 15 de junho, em sua fase mais violenta até o momento. Segundo autoridades locais, mísseis lançados pelo Irã durante a madrugada atingiram cidades israelenses e mataram ao menos 10 pessoas, além de deixar dezenas de feridos. Em resposta, Israel continuou suas ofensivas com novas ondas de ataques contra alvos estratégicos iranianos, no que já é considerado o embate mais intenso da história entre os dois países.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, desde o início da escalada militar na última sexta-feira, os ataques iranianos resultaram em 13 mortos e mais de 350 feridos em território israelense. Sirenes de alerta voltaram a soar em cidades como Tel Aviv, Bat Yam e Jerusalém, enquanto forças de resgate continuam atuando sob risco de novos bombardeios.

O governo do Irã afirmou que os ataques são uma resposta direta à “agressão ilegal de Israel” contra suas instalações nucleares, bombardeadas dias antes em uma operação de grande escala. Fontes iranianas relatam destruição significativa em áreas militares e científicas, incluindo centros de pesquisa nuclear.

Diante da escalada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um alerta direto ao Irã, advertindo que qualquer agressão contra o território norte-americano será respondida com “força total”. Trump também reforçou que os Estados Unidos “não têm qualquer envolvimento” com os ataques israelenses às instalações nucleares iranianas.

As Nações Unidas e líderes europeus pedem um cessar-fogo imediato, temendo que o conflito atinja proporções regionais catastróficas, envolvendo aliados como o Hezbollah, o Hamas e potências como Rússia e China.

Enquanto isso, a população civil dos dois países vive sob constante tensão. Em Teerã, milhares de pessoas deixaram a capital temendo novos bombardeios, enquanto em Israel, abrigos antiaéreos permanecem lotados.

O mundo acompanha com preocupação crescente a evolução de um conflito que ameaça desestabilizar todo o Oriente Médio.