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Redução no orçamento do Ministério da Saúde afeta programas essenciais como a Farmácia Popular e a HEMOBRÁS, gerando alerta para prefeitos e pacientes crônicos.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) emitiu um alerta sobre o bloqueio de R$ 5,9 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, oficializado por decreto do governo federal. A medida ameaça o funcionamento de programas fundamentais, como a Farmácia Popular, que sofreu um corte de R$ 226,8 milhões, e a HEMOBRÁS, responsável pelo fornecimento de hemoderivados no país.

Com o corte, pacientes com doenças crônicas que dependem de medicamentos gratuitos podem ser diretamente prejudicados. A Farmácia Popular, por exemplo, garante o acesso a remédios para hipertensão, diabetes e asma, enquanto a HEMOBRÁS atende demandas por sangue e derivados em hospitais públicos.

A CNM alerta que, na ausência de recursos federais, a responsabilidade tende a recair sobre os Municípios. Prefeitos e prefeitas já enfrentam desafios orçamentários e agora são convocados a suprir demandas que são, constitucionalmente, do governo federal. O risco de colapso nos atendimentos preocupa autoridades e população.