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Ex-presidente afirma que possível aumento do imposto prejudica os mais pobres, encarece crédito e pressiona a inflação

O ex-presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para criticar a proposta do governo Lula de manter ou elevar as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Segundo ele, isso representaria um retrocesso econômico, afetando principalmente a população de baixa renda. Bolsonaro destacou que, durante seu governo, iniciou-se uma política de redução gradual do imposto, com previsão de zerar a cobrança até 2028.

De acordo com Bolsonaro, a elevação do IOF encarece empréstimos, financiamentos e o uso do crédito rotativo, atingindo diretamente os mais vulneráveis. Além disso, ele afirma que empresas afetadas pelo aumento do imposto tendem a repassar os custos ao consumidor, o que pode gerar inflação e ampliar a desigualdade social. O impacto, segundo ele, será sentido no consumo básico e nos serviços essenciais.

Outro ponto destacado é o aumento dos custos nas transações de câmbio, como viagens internacionais, compras no exterior e importações. Isso, segundo o ex-presidente, pode elevar preços de combustíveis, eletrônicos, alimentos e outros produtos essenciais. Para Bolsonaro, a medida vai na contramão da recuperação econômica e penaliza o trabalhador comum que depende de crédito acessível e estabilidade no custo de vida.