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Apesar do pessimismo do mercado, a gestão do Banco do Brasil (BBAS3) mantém confiança de que 2025 será um ano atípico e que a recuperação consistente deve vir em 2026. Em conferência de resultados, a CEO Tarciana Medeiros afirmou que os investidores devem manter posição: “quem tem, mantenha, e quem não tem, compre”.

A executiva destacou o histórico de dividendos da instituição, lembrando que, apenas entre 2023 e 2024, os pagamentos superaram os cinco anos anteriores. Contudo, o banco anunciou a redução do payout de 40% para 30%, o que, segundo cálculos do Safra, representa R$ 6,2 bilhões em JCP, yield de 5,4% bruto (4,6% líquido), considerado pouco atrativo.

Com queda no lucro, o BB revisou suas projeções para 2025, estimando agora lucro líquido ajustado entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões, bem abaixo da previsão inicial de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões. Mesmo assim, Tarciana Medeiros reforçou que os compromissos com dividendos aos pequenos investidores serão mantidos.