Foto: Reprodução


O avanço da participação feminina no crime organizado tem chamado atenção das autoridades na Bahia. Se antes atuavam como mensageiras ou cúmplices, hoje assumem postos de comando, artilharia e planejamento estratégico dentro das facções. Um exemplo foi Eweline Passos Rodrigues, a “Diaba Loira”, que trocou o Comando Vermelho (CV) pelo Terceiro Comando Puro (TCP) e morreu em confronto no Rio de Janeiro. Na Bahia, a “Raposa do BDM”, Keila Luiza, também se destacou na linha de frente, chegou a comandar ataques em Salvador e foi presa após confronto em Periperi. No Recôncavo, Kátia Macedo, a “Coroa”, assumiu o controle da facção após a morte do marido e foi presa na BR-101. Já Monique, gerente do BDM em Salvador, foi detida com drogas, 600 munições e R$ 30 mil quando tentava visitar o companheiro preso.