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O rombo bilionário registrado pelos Correios, que no primeiro semestre de 2023 alcançou um prejuízo de R$ 4,36 bilhões, será usado como argumento por bolsonaristas contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026. O senador Rogério Marinho (RN), secretário-geral do PL, planeja explorar o histórico de dificuldades financeiras em empresas públicas durante governos de esquerda, associando o atual cenário ao "aparelhamento" da máquina pública, como ocorreu na gestão de Dilma Rousseff.

Para tentar reverter a crise, os Correios solicitaram R$ 20 bilhões de empréstimo ao governo, enquanto um plano de reestruturação foi recentemente anunciado. Marinho, responsável pela estratégia eleitoral do PL, argumenta que ações populistas, como isenções de gás e luz para as classes D e E, visam apenas fins eleitorais, mas são sustentadas por um déficit fiscal crescente. Bolsonaristas se preparam para associar o rombo dos Correios à atual administração e apresentar o PT como responsável pela crise fiscal.