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O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da variante EG.5 da COVID-19 no Brasil, também chamada popularmente de Éris. A detecção ocorreu no Estado de São Paulo, sendo a paciente uma mulher de 71 anos, residente na capital paulista. A subvariante EG.5 é uma ramificação da Ômicron e, atualmente, é a mais prevalente em todo o mundo, já tendo sido identificada em 51 países, segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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A paciente, que já se encontra curada, apresentou sintomas iniciais como febre, tosse, fadiga e dor de cabeça em 30 de julho, tendo feito o teste laboratorial em 8 de agosto. A investigação revelou que a mulher utilizava documentos e o Conselho Regional de Medicina (CRM) de uma médica com o mesmo nome. Apesar da confirmação, o Ministério da Saúde ressalta que a situação permanece estável no país e que monitora ativamente o panorama epidemiológico da doença.


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que a confirmação das variantes ocorre por meio de sequenciamento genético. A recomendação da vacinação é enfatizada como a principal medida de prevenção, destacando-se também a importância do uso de máscaras em locais fechados e o tratamento com o antiviral nirmatrelvir/ritonavir. Apesar das mutações que aumentam sua transmissibilidade, a OMS classificou a EG.5 como de baixo risco para a saúde pública global, não alterando o padrão de gravidade da doença comparado a outras variantes.